Alien: Romulus
Ambientado entre os dois clássicos, Romulus segue um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventura nas profundezas de uma estação abandonada, esperando encontrar tecnologia que os ajude a escapar de seu planeta. O que encontram, no entanto, é a forma de vida mais aterrorizante do universo: o Xenomorfo.
O grande trunfo do filme é a sua atmosfera sufocante. Álvarez cria uma sensação de isolamento e claustrofobia magistral, fazendo a estação desativada parecer um labirinto escuro e perigoso onde o silêncio é tão ameaçador quanto o grito. A tensão é construída de forma gradual, nos permitindo sentir a vulnerabilidade dos personagens antes que o inferno se instale. E quando a ação começa, ela não acaba mais. O filme se transforma em uma corrida desesperada e brutal pela sobrevivência, com sequências de perseguição e confrontos visceralmente intensos.
Cailee Spaeny, no papel central, entrega uma performance convincente, sustentando a força da narrativa. Seu grupo de jovens, composto por David Jonsson, Archie Renaux, Isabela Merced, Spike Fearn e Aileen Wu, embora não tão memorável quanto o elenco do original, funciona bem como presas desesperadas.
Em resumo, Alien: Romulus é um filme que honra o legado da franquia. É uma obra de terror espacial que consegue ser familiar e fresca ao mesmo tempo, provando que o Xenomorfo ainda é capaz de gelar a espinha. É uma injeção de adrenalina e sustos, um retorno bem-vindo às raízes mais assustadoras de Alien.
Alien: Romulus, 2024. Classificação: 16 anos. Duração: 119 minutos. Dirigido por Fede Álvarez, com Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux, Isabela Merced, Spike Fearn e Aileen Wu.

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