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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Tempo de Matar

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Nota: 8,2/10 Neste competente e impactante drama dirigido por Joel Schumacher, presenciamos uma história trágica e nos apegamos aos personagens e ao enredo de maneira única, tamanha a qualidade das atuações e da obra como um todo. Nos anos 80, numa área rural do Mississipi, vive Carl Lee Hailey (Samuel L. Jackson), um homem humilde, honesto e trabalhador, casado e pai de família. Carl Lee é negro, e tem que conviver com muitas situações desagradáveis porque o racismo impera no país. Numa fatídica tarde, dois homens brancos estupram brutalmente uma de suas filhas, uma jovem garotinha, quase levando-a a óbito. Num ato impensado e movido pelo ódio, Carl assassina os dois homens à sangue frio, quando estavam prestes a ser julgados pelo crime que cometeram. Agora, ele será defendido pelo advogado Jake Brigance (Matthew McConaughey), um rapaz obstinado e sem muita experiência, com um desejo sincero de ajudar a inocentar Carl pelo motivo ao qual reagiu. Mas as coisas se complicam quando a Ku

Com Amor, Simon

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Nota: 6,8/10 Com Amor, Simon é um filme feito para o público jovem, mostrando a mente de um jovem de forma realista, conseguindo ser engraçado e muito atual. Abusa das cores e da trilha sonora, é um pouco comedido em alguns momentos, mas não deixa de ser uma boa diversão. Seu tema central é a relação homoafetiva, focando no preconceito que infelizmente ainda existe e que leva algumas pessoas a sentirem medo de revelar sua sexualidade, caso ela não seja heterossexual.  Na trama, Simon (Nick Robinson) é um jovem que leva uma vida normal, tem bons amigos e uma família bem estruturada. Mas o rapaz esconde um grande segredo de todos: ele é gay. Quando por um descuido pessoal um de seus colegas de sala descobre, Simon se vê ameaçado e isso faz com que o amigo o chantageie a fim de que ele não revele seu segredo para todos.    Love, Simon. 2018. Dirigido por Greg Berlanti, com Nick Robinson, Jennifer Garner e Josh Duhamel.

Ghost - Do Outro Lado da Vida

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Nota: 7,8/10 Ghost é um lindo filme romântico que eternizou uma linda canção: "Unchained Melody", pelos Righteous Brothers. Quem não conhece a memorável cena do casal apaixonado moldando um vaso de barro juntos? Se não conhece, precisa assistir!  Sam (Patrick Swayze) e Molly (Demi Moore) formam um jovem e promissor casal, profundamente apaixonado um pelo outro. Mas a união dos dois é interrompida quando Sam é morto a sangue frio. Mesmo sem seu corpo, o espírito de Sam permanece no mundo que conhecemos porém num outro plano, e ele acaba por descobrir quem o assassinou e que Molly também corre grande perigo. Agora, ele irá fazer tudo para tentar salvá-la, e é aí que conhece Oda Brown (Whoopi Goldberg), uma médium trambiqueira que consegue ouvi-lo e pode alertar Molly do perigo que está correndo. Ghost, 1990, 2h7m. Dirigido por Jerry Zucker, com Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg.

O Patriota

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Nota: 7,5/10 Mel Gibson dificilmente desaponta! Neste que considero um dos melhores filmes do alemão Rolland Emmerich ( Independence Day ), vemos uma mistura eficiente de ação, drama e romance. Você se afeiçoa aos personagens de maneira sutil, pois a película conta com atuações emocionantes, cenas memoráveis e lutas muito bem coreografadas e intensas, que irão agradar os fãs de filmes de guerra.  Na história, conhecemos Benjamin Martin (Gibson), um ex-soldado que agora vive uma vida pacata como fazendeiro ao lado de sua família, mas que é obrigado a voltar à guerra ao lado de seu filho mais velho. Apesar da longa duração, a trama é muito bem desenvolvida, o que faz com que o longa passe de maneira agradável ao longo de suas quase três horas de projeção. É possível se emocionar, comemorar, "lutar junto", e várias outras coisas ao longo do filme que, diga-se de passagem, é um tempo muito bem gasto. Para fãs de Mel Gibson, como eu, é mais um de seus filmes obrigatórios.  The Pat

Moonlight: Sob a Luz do Luar

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Nota: 7,5/10 Moonlight  é uma experiência diferente, uma película sensível e um relato poético de um personagem. As atuações estão impecáveis, destaque para Mahershala Ali que ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. A fotografia é linda e inesquecível. Mas o espectador precisa estar ciente de que é um longa que deixa lacunas abertas e que não responde muitas perguntas: deixando grande parte da interpretação a critério de quem o assiste.  Chiron (Ashton Sanders) é um garoto negro que vive numa comunidade pobre de Miami. Ele sofre muito bullying na escola, mas tem um amigo em quem pode confiar e um homem que quer ajudá-lo a entender a maneira certa de se viver. Conforme Chiron cresce, ele passa por várias experiências e acontecimentos que, combinados, vão ajudar a moldar sua trajetória e personalidade. Moonlight, 2016, 1h51m. Dirigido por Barry Jenkins, com Mahershala Ali, Naomie Harris e Trevante Rhodes. 

Minari

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Nota: 8/10 Produzido pela A24 , Minari conta a história de imigrantes coreanos buscando por uma vida melhor na América. O longa é cheio de qualidades: transborda sensibilidade, humanidade e humor. Vale muito a pena ser visto, e é uma das surpresas do ano de 2020, tão fraco para o cinema devido a pandemia que estamos vivenciando, que levou a vários cancelamentos no catálogo dos lançamentos do ano. Jacob e Monica formam um jovem casal coreano com dois filhos, que se mudou para os Estados Unidos para correr atrás do sonho americano. Começam sua trajetória na Califórnia, e o marido possui a ambição de iniciar uma fazenda, então eles arriscam suas economias na compra de um terreno na zona rural do Arkansas. Conforme suas tentativas de plantação e colheita começam a dar errado, Jacob percebe que toda a sua luta para ser bem-sucedido só tem afastado sua esposa e assustado seus filhos, que estão um tanto desorientados mediante as constantes brigas dos pais. Idem, 2020, 1h55m. Dirigido por Lee

Aliens, o Resgate

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Nota: 7,9/10 Embora Ridley Scott tenha começado a série Alien  com uma ficção-científica mais voltada ao terror, James Cameron assumiu a continuação do longa e partiu para outro lado: para a ação. E o resultado final foi bem positivo; tanto, que não faz feio ao seu antecessor, que é um verdadeiro clássico. Os efeitos são bons para a época e já mais desenvolvidos do que no filme original, de 1979; o primeiro e segundo arco do longa são mais lentos, pois a história está sendo contada e o terreno está sendo preparado; então fica quase tudo para o arco final, mas não pense que o espectador perde por isso: vale muito a pena. Também não pense que por estar assistindo um filme de ação não irá levar alguns sustos! Fique esperto, porque o Alien vai te pegar... Na trama, a oficial Ripley (Sigourney Weaver, mais uma vez muito bem no papel) acorda de um prolongado sono induzido após sobreviver a um ataque de criaturas espaciais, que matou todos os tripulantes de sua nave. Ela descobre que agora há