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Mostrando postagens de janeiro, 2022

2001: Uma odisseia no espaço

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Nota: 8/10 Recentemente, enquanto assistia a uma série de ficção-científica de 2021 com efeitos visuais sofríveis, fiquei me perguntando como Stanley Kubrick conseguiu fazer o que fez e com os recursos que dispunha nos anos 60, e tive que, de uma vez por todas, me render a esta que é a maior obra-prima do cultuadíssimo diretor e quiçá o melhor filme de ficção-científica já feito. 2001 é uma película reflexiva, para ser vista e revista a fim de que seja possível captar sua poderosa mensagem. A fotografia, a exuberância e majestade das cenas, a trilha sonora épica, todas estas características unidas fazem com que o roteiro cativante possa encontrar um confortável abrigo. O filme inicia com um misterioso monólito preto chegando à Terra ainda na pré-história. Milhares de anos depois, uma equipe de astronautas é enviada para Júpiter com o intuito de descobrir as origens do estranho objeto, a bordo de uma moderna nave comandada por um computador com inteligência artificial chamado HAL. O gr

Bela Vingança

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Nota: 7,2/10 Carey Mulligan definitivamente mereceu e poderia ter ganho o Oscar por sua atuação, mas foi na categoria de melhor roteiro original que o filme levou sua estatueta para casa. E é pelas viradas de roteiro, principalmente pelo final, que na minha opinião foi um dos melhores desfechos que já assisti, que Emerald Fennell, que além de dirigir também assina o roteiro, mereceu a conquista. Achei o desenvolvimento do filme lento, com transições entre o suspense, comédia e drama não muito empolgantes, mas o final me pegou por completo. Fez o filme ser digno de ser assistido. Por isso que continuo sendo um ferrenho defensor do "assista até o final antes de dar sua opinião". Cassie (Mulligan) é uma mulher extremamente inteligente, que tinha uma vida muito promissora, mas simplesmente não "decolou". Ela já está na casa dos trinta e poucos anos, trabalha numa pequena cafeteria de sua cidade e devido a traumas do passado pratica uma espécie de caça a homens machistas

Ataque dos cães

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Nota: 7,8/10 A grande aposta da Netflix para o Oscar de 2022 é um filme muito bem realizado, um faroeste nada convencional com fotografia invejável, enredo metafórico e uma atuação de gala de Benedict Cumberbatch. Quem já conhece e admira o ator por outros grandes trabalhos como O Jogo da Imitação e o seriado Sherlock Holmes , vai se impressionar aqui. A entrega desmedida de Cumberbatch ao papel pode presenteá-lo com a estatueta de melhor ator. Na trama, conhecemos Phil Burbank (Benedict Cumberbatch), um fazendeiro rude e selvagem que destrata todos ao seu redor, inclusive seu irmão, George (Jesse Plemons), a quem se considera superior. A crueldade só se intensifica quando George resolve se casar com uma bela moça, Rose (Kirsten Dunst), mãe do jovem Peter (Kodi Smith-Mcphee). A partir daí, passamos a conhecer mais de perto a personalidade de Phil, e algo extremamente inesperado começa a acontecer.  The Power of the Dog, 2021, 2h06m. Dirigido por Jane Campion, com Benedict Cumberbatch,