La La Land: Cantando Estações

Nota: 8/10
Pra mim, uma das melhores (se não a melhor) coisa sobre La La Land é o seu desfecho. Marcante, único e original, ele encerra o musical com chave de ouro. É claro que as músicas e coreografias, bem como as performances do casal protagonista também elevam a qualidade técnica do longa, mas o competente e jovem diretor Damien Chazelle acerta demais em sua cena de fechamento, que confesso já ter assistido algumas vezes.
Damien é um amante da música e depois da obra-prima Whiplash: Em Busca da Perfeição, ele tinha passe livre em Hollywood para fazer o que quisesse, e resolver ousar num musical.
Como um musical romântico recente, o filme é primoroso por homenagear e resgatar a magia dos grandes clássicos do gênero. Na trama, acompanhamos a trajetória de Sebastian (Ryan Gosling), um pianista de jazz, e Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz.
Os dois se encontram e se apaixonam enquanto buscam realizar seus sonhos e crescer em suas carreiras. Sebastian sonha em abrir seu próprio clube de jazz, enquanto Mia almeja se tornar uma atriz de sucesso.
Outro ponto de destaquem em La La Land além de suas coreografias elaboradas, são suas músicas cativantes e a estética visual vibrante. O filme celebra a magia do cinema clássico enquanto aborda os desafios e sacrifícios que os artistas enfrentam na busca de seus objetivos.
Ao longo da narrativa, Sebastian e Mia experimentam altos e baixos em suas carreiras e relacionamento, enfrentando a pressão e as escolhas difíceis que muitas vezes acompanham a busca pela realização pessoal e profissional.
O filme foi aclamado pela crítica e recebeu diversos prêmios, incluindo seis Oscars, incluindo Melhor Diretor para Damien Chazelle, e Melhor Atriz para Emma Stone. La La Land é elogiado por sua originalidade, performances envolventes e pela maneira como captura a nostalgia dos musicais clássicos, proporcionando uma experiência cinematográfica única.

La La Land, 2016, 2h08min. Classificação: Livre. Dirigido por Damien Chazelle, com Ryan Gosling, Emma Stone e J. K. Simmons.

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