O Telefone Preto

Nota: 8/10
Não posso esconder o quanto admiro Ethan Hawke. 
Também preciso dizer que a produtora Blumhouse, responsável pelo filme, raramente decepciona.
Mas, voltando a falar de Ethan, o considero extremamente genuíno, e um dos melhores de sua geração. 
Pra mim, ele é o tipo de ator que consegue deixar bom um filme medíocre, e excelente um filme regular.
Confesso que reprovei algumas escolhas de roteiro de O Telefone Preto, como a maneira rasa com que foi retratado um pai abusivo e principalmente o fechamento do longa, mas mesmo assim o coloco entre os melhores exemplares de terror em 2022, muito devido a qualidade de atuação que Hawke entrega aqui.
A história é cativante, para mim o filme é um delicioso misto de Super 8 e It - A Coisa. A similaridade com It, no entanto, é explicada até como uma homenagem do autor ao lendário escritor de terror e criador do palhaço Pennywise: Stephen King, já que Joe Hill, escritor do livro que O Telefone Preto é adaptado, é filho do cultuado autor.
Muitas cenas de tirar o fôlego e tensão crescente que te prendem na cadeira, numa ambientação muito boa dos anos 70.
No filme, conhecemos Finney (Mason Thames), um garoto que mora com seu pai e irmã mais nova. Finney é um rapaz tímido que sofre com bullying na escola, mas, sempre que possível, é protegido por Robin (Miguel Cazares Mora), um amigo valentão que espanta os rapazes que o amedrontam.
No entanto, numa onda de desaparecimentos de vários rapazes na época, Robin também some de forma inesperada. 
Enquanto a polícia procura por pistas que levem ao paradeiro de Robin e dos outros rapazes, Finney também começa a procurar por seu amigo, mas também é sequestrado pelo misterioso homem que raptou os outros jovens. 
Agora sozinho e num porão escuro, Finney precisa lutar por sua vida e elaborar um plano para escapar do local. Contudo, misteriosamente, começa a receber ligações das vítimas anteriores do assassino através de um telefone preto desativado.

The Black Phone, 2021, 1h43. Classificação indicativa: 16 anos. Dirigido por Scott Derrickson, com Mason Thames, Ethan Kawke e Madeleine McGraw 
     

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