Ben-Hur (1959)

Os Bastidores de Ben-Hur (1959) ~ Memórias Cinematográficas
Nota: 8,5/10
Pelo ano em que este épico atemporal foi gravado, ele com certeza estava a frente de sua época.
A superprodução contou com um investimento grandioso, o maior orçamento dos cinemas até então, que incluiu milhares de animais e cerca de 10 mil figurantes. Todo esse esforço combinado ao belo roteiro, cenário e figurino acabaram consagrando-o como um dos mais oscarizados da história: ao todo, levou 10 estatuetas, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante. O enredo é mesmo cativante: cheio de aventura e emoção, e tendo como pano de fundo a vida de Cristo, é uma experiência cinematográfica obrigatória. Suas 3 horas e meia de projeção não tiram nenhum pouco do brilho da obra, muito pelo contrário. O tempo é muito bem utilizado e a trama ganha uma estrutura que não seria possível caso fosse menor. Embora a versão mais recente desse clássico se conte em apenas 1 hora e meia, temos filmes totalmente diferentes. O original se apega mais a parte dramática e emotiva, enquanto o reboot foque mais na ação.   
No filme, conhecemos Judah Ben-Hur, um contemporâneo de Jesus Cristo. Ele é um rico mercador judeu que vive em Jerusalém com sua mãe e irmã, enquanto seu povo é duramente oprimido pelos romanos, que escravizam muitos dos cidadãos. Judah por sua vez é um homem livre, que leva uma vida normal com sua família, até que um mal-entendido com uma autoridade romana faz com que seu futuro fique nas mãos de Messala, um amigo de infância que hoje trabalha como militar romano. Temendo o que pensariam dele, Messala resolve decretar uma dura sentença para seu amigo: a de torná-lo escravo. Tal atitude faz com que Judah seja arrancado de sua convivência normal e enviado para cumprir sua pena. Mas conforme os dias, meses e anos se passam, Judah só consegue pensar em uma coisa: vingança. Ele pretende achar um meio de sair de onde está e se vingar de Messala, seu amigo que o traiu.

Idem, 1959, 3h32m. Dirigido por William Wyler, com Charlton Heston, Jack Hawkins e Stephen Boyd. 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Telefone Preto

O Sacrifício do Cervo Sagrado

Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão